Lá estava ela, na beirada da cama olhando o horizonte,
fitando as ondas quebrando no mar.
Lá estava ela, pensamento distante enrolada na bagunça das conchas da cama.
Lá estava ela, perguntando a ele qual é a razão do (a)mar.
Lá estava ela, pensamento distante enrolada na bagunça das conchas da cama.
Lá estava ela, perguntando a ele qual é a razão do (a)mar.
Ele como bom apaixonado tentou poetizar com Neruda.
Fez a ela versos, dedicou-lhe música e ainda sim não respondeu sua pergunta.
Qual razão do (a)mar, se não (a)mar.
Fez a ela versos, dedicou-lhe música e ainda sim não respondeu sua pergunta.
Qual razão do (a)mar, se não (a)mar.
Andou pelas calçadas da praia, conversou com as pessoas e decidiu ir olhar o
mar.
Sentada a beira da praia o rapaz a encontrou, disse sem muito pensar: - (A)mar é a nossa revolução.
Dado essa definição os dois se entreolharam, a moça compreendeu que o amor é a mudança, é organização de estrutura não só de uma sociedade, mas sim da vida entre duas ou mais pessoas.
E desde então eles procuram (procl)amar a revolução.
Sentada a beira da praia o rapaz a encontrou, disse sem muito pensar: - (A)mar é a nossa revolução.
Dado essa definição os dois se entreolharam, a moça compreendeu que o amor é a mudança, é organização de estrutura não só de uma sociedade, mas sim da vida entre duas ou mais pessoas.
E desde então eles procuram (procl)amar a revolução.