quarta-feira, 21 de maio de 2014

Outro ponto de vista

É preciso desconstruir a ideia do amor romântico e todas aquelas histórias que nos contam quando crianças. Não existe príncipe, nem princesa. Somos todos humanos, com qualidades e defeitos. Claro que com alguns teremos maior afinidade, conexão mental/química, mas isso é normal, você faz amigos desta mesma maneira. É assim com qualquer relação interpessoal.
O poder que a mídia tem para nos alienar a uma ideia de que só existe um amor para a vida toda, é grande e a maior parte dos meus amigos, familiares, colegas acreditam cegamente e agem a todo momento escrevendo, declamando, cantando pra si mesmo: É ele/a. E só quem pode determinar isso é você, você que tem o poder decidir se é ele/a que você quer ficar e não precisa ser para sempre, você só pode ter certeza do hoje, o amanhã, é incerto. Até quando vou ver pessoas machucadas, decepcionadas e frustadas por outras pessoas e o pior, por todas serem ilusórias e idealistas. Acredito que todo mundo tem direito de sonhar, de desejar, de almejar algo, mas sejamos francos não existe isso de pessoa certa, única, alma gêmea. Se você acredita que nunca vai achar sua "metade da laranja", vai perder oportunidades de conhecer pessoas maravilhosas. Desconstrua qualquer idealização sobre o amor romântico, ele não passa apenas de uma ideia doentia que nos faz crer cegamente que precisamos do outro para sermos felizes por completo, nos faz crer que precisamos casar com a pessoa certa e nos guardar para o homem/mulher certa. Que vida triste essas pessoas vivem, alias sobrevivem. Achar alguém que tenha as mesmas ideias que você, que te ajude a construir uma história, que te aceite como você é, que te veja como um ser humano falho é que vale a pena. Não existe pessoa certa, momento certo, existem nós para fazermos escolhas e apreciar os resultados.