Não quero idealizar ninguém.
Quero conseguir descrever aquilo
que meus olhos conseguem enxergam.
Mas será que isso já não é idealizar?
Quero descobrir sua história,
quero saber o nome dos teus pesadelos,
e que você sinta-se seguro perto de mim.
Não quero ser mais uma página
do seu caderno de poesias.
Eu quero poder ser bem mais que isso,
mas não soluciono o nosso problema.
E nessas incertezas você não quer estar comigo.
E talvez seja isso, gente nunca se pertenceu.
Somos feitos pra seguir, sempre na contramão.