Silêncio é a única coisa que merece.
Mas, a boca nem sempre ajuda,
respondeu, por não aguentar mais ouvir as
ofensas, por não mais aguentar as injustiças.
Silêncio, fez-se a sala quando entraram.
Ninguém se falava, nem se olhava.
Coração acelerado,
raiva,
voz embargada, como se tivesse
um nó na garganta.
Perguntou ele: - Por que não olha pra mim?
e ela respondeu: - Limitações. - Ele não entendeu,
a ofendeu mais ainda, porque gente quando não entende,
ofende.
A violência cotidiana, acontece mais de 20 anos.
A Violência física,
psicológica,
patrimonial
e moral.
Até quando?