Os olhos dela me fitavam e seus lábios
contavam histórias e estórias de sua infância.
A sensação que tive era que verbalizava
para não esquecer.
Os seus olhos marejados não aguentavam tantas
memórias e suas lágrimas pediam socorro para escorrer.
Após nossa conversa, suas preces foram ouvidas
e sua partida foi tão doce que eu jamais a esqueceria.
*Inspirada na semana da psicologia