quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Gosto de você

Gosto do timbre da tua voz,
quando me chama de linda.
E de todas às vezes que me 
faz sorrir.

Gosto da textura da sua barba
roçando meu pescoço, e das tuas
mãos sempre à procura do meu
corpo.

Eu adoro me envolver em teus
abraços, e sinto que teus braços
estão sempre a minha espera.

Assim como os nossos beijos,
que são a demonstração do que
não pode ser dito, e sim dado.

Amo a maneira como você
implica me chamando de chata
por não ceder aos seus caprichos. 

E sei que gostar de você é apenas
a primeira página de tudo que
ainda tem pra ser.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Amarg(c)ura

(Fonte desconhecida)
A madrugada parece que me
(ins)pira a escrever pra você ou
será que é você?

Seja ouvindo blues ou qualquer
mpb, estou sempre querendo
estar com você.

Não importa onde, quando ou
a hora o que me importa
é que você esteja na minha porta
a hora que quiser.

Se for de manhã, fica até escurecer
e se já estiver tarde espera até
amanhecer, meu defeito é querer me
bordar em você.

Alguns diriam que pode ser
loucura, mas o que eu sei é que
amar cura a amargura de estar
sem você.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Retratos de um amor perdido

As 22:00, pego o relógio de bolso, subo para a laje do prédio e me deparo com a cidade iluminada, com uma multidão de pessoinhas na praça e me pergunto: - Será que você está ali? - mas não importa, não faz diferença estar ali ou não, porque o seu caminho não cruza mais com o meu desde a última vez. E então quando me dou conta estou devaneando sobre nosso último encontro e tudo que foi dito e prometido anteriormente,  todo o amor que um dia existiu ali havia se dissipado porque o dialogo que reinava não dava espaço para tratar de sentimentos, sendo assim nos demos conta de que não haveria motivos para continuar, mesmo tendo ciência de que não seria fácil. Porque nunca é fácil.
As flores já viraram sementes novamente, porque você não vai voltar, a água que as regaram foram as minhas lágrimas após sua despedida, tenho gravado em minha memória seu adeus, não é algo que me queixo, só não vou ficar te esperando e o porque nós dois sabemos bem, mas caso me perguntem se  te amo, juro que não saberei responder sem que os meus olhos marejam.
Me virei para ir embora, pego novamente o relógio no bolso para analisar a passagem do tempo enquanto estive ali. E de repente ele parou, lá estava você na minha frente dizendo que queria se jogar, mas não entendi se era do prédio ou em mim.