quarta-feira, 1 de novembro de 2017

O amor dá vida

Na minha vida, a figura masculina nunca teve
um papel importante, de grande relevância, talvez
as identificações que tive com as mulheres da minha
vida, e as marcas que fazem parte da minha história
poderiam exemplificar o que eu estou querendo dizer,
mas a questão é que eu não digo, nem penso, só sinto.

Hoje resolvi escrever, em outra ordem, sobre a
romantização barata do amor romântico, mas que parece
ser super estimada em algumas sociedades ocidentais.

Tentarei na medida do possível dar contorno para aquilo
que me escapa, incompreensível na ordem da consciência.

Há tantos clichês que perpassam os relacionamentos amorosos
tenho questionado tantas coisas de algo muito mais interno
do que externo e eu sinto falta do simples.

O que seria mais simples do que andar de mãos dadas
nos parques, ruas por ai, de um afeto em público,
de abraços que se encaixam,esgotada da correria diária
que por vezes  parece tão presente.

Presente.
Não quero presentes.
Quero mais.
Tenho sede de afeto,
troca, sorrisos, abraços,
companheirismo,
beijos, sexo.

O que eu desejo mesmo, é a presença, sem cobrança,
sem obrigação, o desejo de querer estar.