Eu, ingênua.
Acreditando em utopias,
em encontros de almas gêmeas.
Eu, apaixonada.
Crente que o amor,
tudo solucionava e
esperar que ele fosse meu
anjo da guarda.
Eu, traída.
Entendia que o amor
era genuíno e nada destruía,
mas será que era amor o que
ele sentia?
A vida.
Matou outra menina.
Dizem que foi crime passional,
que matou porque perdeu a cabeça,
que não sabia o que estava fazendo,
que ela provocou, fez ciúmes e o
coitadinho, fez o que?
Atirou.
A tirou a vida.